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Nesta página, você pedrinhense ficará conhecendo um pouco mais da história da sua cidade. Leia com atenção.
Não há muito tempo, trens lotados partiam de diversas cidades da Itália com destino a vários países do velho continente e navios zarpavam em direção à América, eram os imigrantes italianos em busca de outra pátria que os acolhesse para viver e criar seus filhos em harmonia e em paz, longe da guerra e da destruição que se alastrou pelas montanhas e vales da Pátria mãe. Com as notícias vindas de outras partes do mundo, acendeu na mente daquele povo a esperança de encontrar novamente a alegria de viver e ter um lar feliz. Para trás, fivcaram as lembranças da guerra, da destruição e durante a longa viagem se perguntavam ansiosos: 'Mérica, Mérica, Mérica, cossa sara lasta Mérica?' De um lado, tinham a certeza do sofrimento que lá ficou, mas de outro a incerteza de como seria essa América. Na verdade, a imigração italiana se iniciou em 1860 com grandes grupos tomando direção de alguns paísies da Eutopa e os demais, da América e da Austrália, chegando a 24.000.000 no início do século passado; para o Brasil, a partir de 1875 imigraram 1.500.000 em grande parte para substituir a mão-de-obra escrava, após a II Guerra, apenas 22.000. O Governo brasileiro tinha interesse na imigração para colonizar o interior, razão pela qual promulgou em 18 de setembro de 1945 o Decreto-Lei nº 7.967, que a reconhecia como de urilidade pública e regulamentava a sua seleção no exterior. Para resolver as questões pendentes do Tratado de Paz de 10/02/047, que frimado um acordo entre Brasil e Itália em 08/10/1947, onde, entre outras coisas previa-se a criação da Companhia Brasileira de Colonizaçção e Imigração Itraliana, que se concretizou em 28/09/1950, e, através dela, os primeiros recursos foram leverados em 08/10/1950. A partir de 1949 e 1950, o Governo Italiano encaminhou a Missão Técnica Agrícola para realizar estudos de reconhecimento territorial e de fertilidade em áreas rurais de diversos países da América, inclusive do Brasil, onde foram escolhidos Joinvile em Santa Catarina, Santa Tereza em Goiás, e Pedrinhas Paulista em São Paulo, sendo esta, a única que prosperou, graças a gértil terra do Vale do Paranapanema, aliada a garra de seu povo, e amparo constante de Dom Ernesto Montagner, pároco, diretor nato, presidente interino por algumas vezes e interlovutor entre colonos e Companhia. A missõ da Companhia Brasileira de Colonização e Imigração Italiana era a de fixação e sustentação do colono italiano em solo brasileiro e de fazer cumprir o acordo fimado entre os dois países em 08/10/47. A Companhis planejou a colonização em duas etapas, a primeira a implantaçao da infra-estrutura, edializada pelos técnicos, engenheiros, com a colaboração dos odiciais da construção civil, que partiram do Posto de Gêneva, em 31/08/51, com destino ao Brasil, com a tarefa de contruir casas, pontes, estradas e dotar o pequeno núcleo de infra-estrurura capaz de receber os primeiros imigrantes que iriam trabvalhar a terra, que chegaram em seguida, trazendo quase nada, além da roupa do corpo, mas com vontade de vencer e conquistar iniciaram os trabalhos de lavrar a terra que a tinha como promerida e abençoada e aos poucos foram transformando tudo ao seu redor. Aonde apenas os pássaros cantavam, foram aparecendo e se misturando aos encantos da natureza, o murmúrio e a alegria da criançada recém-chegada. No meio da mara e do serrado, muitas trilhas foram aparecendo, várias estradas abertas, e os tratores não paravam, os perários encarregados das construções das primeiras casas não vacilavam e dia após dia, tudo foi se transformando e aparecendo escolas, cinema, clube, ambularório, jardim da infância, postos de gasolina, hotel, restaurante, compercios diversos, cooperativa, fazendo inveja a muitas cidades do mesmo porte, e quando deram conta o milagre estava feito, e um oásis de verde e de vida se emergiu entre eles, era Pedrinhas Paulista que acabava de nascer. O nome da colônia surdiu do Riacho Pedrinhas, de água transparente, que serpenteava suavemente entre grande quantidade de pequenas pedras ao fundo. A fundação da colônia foi marcada com grande festa que se realizou em 21 de setembro de 1952, quando se deu o lançamento da pedra fundamental da Igreja Matriz, na presença do Primeiro Presidente da companhia, /comendador Arturo Apollinari, do Professor Antonio de Benedictis, superintendente, do Professor Vittorio Ronchi, presidente do ICLE ( Instituto Nazionale de Credito Per Il Laboro Iraliano Al' Estero) de Toma, deo Monsenhor Ernesto Montagner, vigário geral, diretor nato da Companhia, e da Sra. Celeste Sbais Guerin, nascida na Itália em 1883, pessoa mais idosa da colônia na época, que, convidada, teve a honra de participar do ato. assim nasceu e se implantou a Colônia de Pedrinhas, que, em 13 de novembro de 1952, recebeu o maior grupo de imigrante italiano composto de 28 famílias. Logo de início a Companhia Brasileira de Colonização e Imigração Italiana organizou a Cooperativa Mista Agrícola de Pedrinhas em 06/11/01954, hoje denominada CAP - Cooperativa Agropecuária de Pedrinhas Paulista, em plena atividade, conhecida e reconhecida regionalmente. Pedrinhas Paulista viveu como núcleo colonial até 14/05/1980, quando foi elevada a Distrito e alcançou a sua tão almejada emancipação político-administrativa em 30/12/1991. Dentre as várias régiôes que fdoram colonizadas pelos italinaos na América, Pedrinhas tece a felicidade de ser a única que obteve sucesso naquela época.
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