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História da cidade de Santa Bárbara d`Oeste

Brasão da cidade de Santa Bárbara d`OesteNesta página, você barbarense ficará conhecendo um pouco mais da história da sua cidade. Leia com atenção.

A fundação de Santa Bárbara d?Oeste remonta ao início do século XIX, com a abertura de uma estrada entre Campinas e Piracicaba. A partir daí, sesmarias começaram a ser vendidas, o que atraiu para a região Dona Margarida da Graça Martins, a fundadora da cidade. Dona Margarida da Graça Martins, viúva do sargento-mor Francisco de Paula Martins, comprou uma sesmaria de duas léguas quadradas, delimitada a norte com o rio Piracicaba e a nordeste com o ribeirão Quilombo. Na época, começavam a ser demarcadas sesmarias para a venda, aproveitando a abertura de uma estrada ligando a Vila de São Carlos de Campinas (atual Campinas) à Freguesia de Santo Antônio de Piracicaba. A estrada permitiu conhecer uma região fartamente banhada por cursos de água, com terras do tipo massapé, próprias para plantação de cana-de-açúcar e cereais. O interesse aumentou e, entre as pessoas que vieram para a região, estavam a fundadora e sua família. Dona Margarida, junto com seus filhos, parentes e agregados, mudou para suas terras em 1817, formando uma fazenda de engenho de açúcar, doando terras para construção de uma capela sob a invocação de Santa Bárbara. Como a capela foi erguida em 1818, a data de fundação é considerada 4 de dezembro daquele ano. A região foi sendo povoada e novos lavradores chegaram. As sesmarias acabaram divididas em sítios e fazendas, dedicando-se à cultura de cana e cereais. Os moradores urbanos limitavam-se às profissões liberais, trabalhando como comerciantes, ferreiros, carpinteiros, latoeiros e curadores homeopatas. A capela foi elevada à categoria de ?curada? em 16 de abril de 1839 e nomeado um cura para dar assistência aos fiéis. O progresso acentuou-se ainda mais com novos engenhos de açúcar, mais lavouras de cereais e fumo, mais comércio e mais tropas cargueiras surgiram. A região começou a receber imigrantes norte-americanos a partir de 1867. Eram sulistas sobreviventes da Guerra da Secessão, um violento confronto que dividiu os Estados Unidos e deixou centenas de milhares de mortos. Esses imigrantes trouxeram novos métodos agrícolas, contribuindo muito para o progresso da agricultura. Vieram ainda colonos de origem européia, principalmente italianos, que também passaram a trabalhar na agricultura. Aos poucos, o povoado foi crescendo com a abertura de oficinas, fabricação de implementos agrícolas e desenvolvimento de outras atividades artesanais. O grande impulso da indústria açucareira surgiu a partir de 1877, quando o major João Frederico Rehder comprou, de Prudente de Moraes, a Fazenda São Pedro, iniciando o cultivo da cana em larga escala. Em 1883, montou o primeiro grande engenho do município. Seis anos depois, em 1889, inaugurou a destilaria de álcool. Esse processo culminou com a escolha da Fazenda São Pedro para instalação da usina açucareira, inaugurada em 25 de julho de 1914 (posteriormente, Cia. Industrial e Agrícola Santa Bárbara ? Usina Santa Bárbara). Na seqüência, foram surgindo outras grandes usinas, como Furlan, Cillos e Galvão. Apenas a primeira continua em atividade. Novas indústrias surgiram com o passar dos anos, produzindo tecidos, implementos agrícolas e tornos mecânicos. Em 1956 começou a produção do primeiro automóvel brasileiro: o ?Romi-Isetta?. Com o desenvolvimento da indústria (máquinas operatrizes computadorizadas, injetoras de plásticos, fiação e tecelagens, usinas de açúcar e álcool) foi acelerado o crescimento urbano.

Fonte

Santa Bárbara d?Oeste (SP). Prefeitura. 2015. Disponível em: http://www.santabarbara.sp.gov.br/v5/index.php?pag=historia&dir=cidade. Acesso em: jan. 2015.

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