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Paraíso emancipado em 09 de Janeiro de 1992, pela Lei nº8.532, está localizado no extremo-oeste catarinense, à COeste de São Miguel do Oeste, fazendo divisa com a República Argentina pelo Rio Peperi- Guaçú. O inicio da progressista história do Paraíso data de fins de 1951, quando aqui chegaram as primeiras famílias oriundas do município de Anita Garibaldi -SC e outros municípios gaúchos. Estas famílias vieram através da firma Colonizadora e Madeireira Bandeirante Ltda, com o espírito desbravador e visando adquirirem terras férteis. Estabeleceram-se encantados com a mata virgem e o predominante verde existente que, inclusive, deu origem a denominação PARAÍSO, exclamação proferida pelo pioneiro Fioravante Furlan ao contemplar a região. Em 1952 outras famílias oriundas do Rio Grande do Sul, aqui chegaram e deram continuidade a formação a comunidade, as primeiras famílias que chegaram foram: Scain e Furlan. Muitas foram as dificuldades enfrentadas por nossos pioneiros, os quais, distantes cerca de 30 Km da sede, possuíam acessos rodoviários precários, sem meio motorizado de locomoção, muitas vezes por ocasiões de chuvas permaneciam ilhados pelos Rios das Flores e Índio, tendo um inicio extremamente difícil, sem quaisquer recursos básicos de saúde, educação e comércio; sua assistência médica era os chás caseiros que, muitas vezes atenuaram os sofrimentos causados por doenças, vivendo nos primeiros dois anos de uma forma quase que se selvagem, alimentando-se de caça e pesca, e da mandioca e milho, primeiras culturas difundidas. Suas casas foram construídas rusticamente em sistema de mutirão. Para estes pioneiros e os que o seguiram nos anos seguintes, a força e vontade de vencer e a perspectiva e progresso foram fundamentais para o desenvolvimento da comunidade e já em 1953 era construída a primeira igreja seguindo-se a edificação da primeira escola e a ampliação da área cultivada com milho e mandioca, bem como a introdução da cultura do feijão. Originalmente a população era compostas por índios e caboclos. Com a vinda de imigrantes alemães e italianos por volta de 1953, estes passaram a predominar na composição étnica no município. A primeira madeireira instalada, em 1953, foi pelos irmãos Giacomini. As primeiras estradas de acessos às propriedades dos agricultores eram demarcadas e feitas manualmente pelos próprios agricultores, sempre em sistema de mutirão. Prova de seu rápido e coordenado desenvolvimento, em 09 de outubro de 1956, pela Lei Estadual nº 257, era criado o distrito de Paraíso, instalado conforme decreto nº 44, em 27 de outubro de 1956, como o 5º Distrito de São Miguel do Oeste e que, posteriormente pela Lei Municipal nº 243, de 08 de maio de 1965 passou a ser o 3º Distrito, já com seu perímetro urbano criado e composto de 604 lotes urbanos de 800 m2 cada um e mais 90 chácaras sub-urbanas, que com sua área rural, perfaziam um total 841.700 m2. Em 13 de fevereiro de 1964, pelo decreto municipal nº 964/64, fora criado o distrito de Grápia, que hoje somados a área do de Paraiso perfaz uma área total de 173,595 km2. A primeira tentativa de emancipação foi em 1954, onde foram derrotados pela Câmara Municipal de São Miguel do Oeste. O primeiro Sub-prefeito eleito foi João Mezzomo, posteriormente assumiram o cargo: Romeu Scherner, Acilino Zanin, Celso Stupl e Avelino Scherette. Em 31 de março de 1991 através da consulta plebiscitaria, a população do distrito do Paraíso, integrada com o Distrito Grápia, aprovaram a criação do Município com a denominação de Paraíso, desmembrando-se de São Miguel do Oeste, através da Lei nº 8532 de 09 de janeiro de 1992, sancionada pelo Governador de Estado Wilson Pedro Kleinubing. Pela lei municipal nº 057/93 de 15 de Julho de 1993, foi criado o 2º Distrito de Paraíso denominado Distrito da Grapia.
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