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O município foi primitivamente uma aldeia de índios e entre esses sabe-se terem existido as tribos chamadas Petiguares, Tabujarés e Mariquitos. Conta-se que a denominação de Escada provém do fato de o missionário, encarregado da catequese dos índios, ter resolvido erigir, no alto do morro onde se acha a atual matriz, um nicho para Nossa Senhora d'Apresentação (invocação preferida por ele, entre as demais que a Virgem tem), mandando fazer, para mais fácil ascensão à sumidade onde estava o nicho, uma escada, cujos degraus assentavam sobre a gleba que constituía a colina. E como o chamassem de Nossa Senhora da Escada, o aldeamento insensivelmente foi se denominando também Escada. Tal nicho foi substituído pela construção de uma capela, que chegou a ser a matriz da freguesia demolida mais tarde para se fazer a edificação da atual. Por vários documentos escritos, verifica-se que em 1757 já era povoação e que fazia parte da freguesia de lpojuca. Extinto o aldeamento em 1773, os índios foram mandados, por ordem do Governador, para a então colônia de Riacho de Matos. Em virtude da Carta Régia de 27 de abril de 1786, teve Escada o procedimento de freguesia, sendo o seu território desmembrado da paróquia de lpojuca a que pertencia. O seu primeiro pároco foi o padre Francisco Cavalcanti de Albuquerque Lacerda. Em virtude do Alvará de 7 de dezembro de 1813, foram os seus limites primitivos aumentados com a incorporação de alguns engenhos das freguesias do Cabo, da Vitória de Santo Antão e de Sirinhaém.
Escada (PE). In: ENCICLOPÉDIA dos municípios brasileiros. Rio de Janeiro: IBGE, 1958. v. 18. p. 105-108. Disponível em: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv27295_18.pdf. Acesso em: jan. 2016.
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