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Nesta página, você correntinense ficará conhecendo um pouco mais da história da sua cidade. Leia com atenção.
Sem precisar data, a tradição nos dá a conhecer que o descobrimento das minas de ouro do rio das Éguas, primitivamente chamado Rio Rico, em terras de Correntina, se deu no século XVIII. Em 1791, o padre Anacleto Pereira dos Santos, explorou aqueles sítios, em busca de ouro. Há esse tempo, as bandeiras que rumavam para as minas goianas e mato-grossenses faziam caminho através da via fluvial do São Francisco e pelo território do atual município de Correntina, que, então, ainda integrava o de Carinhanha. Uma dessas bandeiras, cujo chefe era o baiano Francisco José Teixeira, estando a cata de ouro e pedras preciosas, chegou até aos depósitos auríferos do rio das Éguas e deu início a exploração no ano de 1792. Dentro em pouco, a notícia da existência do ouro correu terras, fazendo que para lá convergissem muitas pessoas, inclusive vários sertanistas da Bahia. Surgiu, assim, o primitivo povoado com núcleos de criação para o abastecimento. Quando já iam adiantados os trabalhos de mineração, o ouvidor de Goiás, supondo estarem essas terras sujeitas à sua jurisdição, consentiu que seus conterrâneos as invadissem. Resultou daí um encontro armado entre os invasores e os primitivos exploradores. Os goianos foram expulsos da região, surgindo, então, conflito de jurisdição entre o ouvidor da Bahia e o de Goiás. Interveio o Conselho Ultramarino, que deu ganho de causa à capitania da Bahia. Outros mineradores, buscando ouro, vieram explorar o rio Arrojado e o rio Formoso. Crescendo com o tempo, a povoação, ora denominada Nossa Senhora da Glória do Rio das Éguas, em 1806 passou à classe de freguesia com o mesmo nome. Aos 15 de maio de 1866, a Lei provincial nº 973 criou o município com terras desmembradas do de Carinhanha e elevou à categoria de vila a povoação, dando-lhe o nome de Vila de Nossa Senhora da Glória do Rio das Éguas, o designando-a para sede do município recém-criando. A sua instalação ocorreu em 13 de maio de 1867. A Resolução nº 1960, de 08 de junho de 1880, treze anos após a instalação, suprimiu o município, ao mesmo tempo em que transferiu a sede da freguesia e o título de vila para o arraial do Porto de Santa Maria da Vitória, criando o município desse nome. Em 14 de maio de 1886, a Resolução provincial número 2558, revogou a anterior, de nº 1960, restaurando o município e fazendo voltar a sede para Rio das Éguas. Em 1888, aos 04 de maio, a Resolução provincial número 2579 suprimiu novamente o município. Esta situação perdurou por três anos, até quando o governador Doutor José Gonçalves da Silva, em 05 de maio de 1891, assinou o Ato estadual nº 319, pelo qual o município foi novamente restaurado, com sede no povoado do Rio das Éguas e o nome de Correntina. Aos 30 de março de 1938, a vila de Correntina recebeu foros de cidade, por força do Decreto-lei nº 10724. Atualmente, o município está constituído por dois distritos, o Sede e o distrito de São Manoel do Norte. Gentílico dos nascidos no município: Correntinense.
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